Aos prantos e sorrisos
Um pensamento, uma lágrima, um sorriso, uma alma, um coração, uma garota perdida em meio à multidão.
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Adeus: feliz (para sempre)!
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Aos 18...
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Plano B
sábado, 12 de janeiro de 2013
Depois da curva, aqui.
ps: http://www.youtube.com/watch?v=bDmnfVo1JNA
sábado, 1 de dezembro de 2012
Textos aleatórios 2012
Registros de 2011 e 2012, com muitos erros de grafia devido aos problemas de digitar no aparelho.
Eu só queria acordar no futuro, na parte do felizes para sempre. Eu queria me exigir menos e me amar mais. Eu queria descobrir o que me aguarda lá e ali na frente e qual a decisão certa a tomar. Eu queria ser menos determinada pra sofrer menos. Eu queria que o esforço fosse suficiente para realizar. Eu queria tanta coisa que nem sequer posso dizer que quero, pois já não sei se é possível.
Escrita em 25/11/2012 - 1ª fase da Fuvest
Após tempos de esforços e dedicação, aulas intermináveis, resolução de milhares de exercícios, desesperos com aquelas matérias que nos pareciam impossíveis, árduas leituras de obras clássicas, horas de sono atrasadas e muito café para supri-las, cá estamos nós, diante de nosso futuro. Futuro que ao longo do ano se fez presente em nossos pensamentos antes de adormecer, em nossos sonhos e motivações. Futuro que nos fez abdicar das coisas mais simples, dos bons momentos com a família e amigos para estudar. Futuro que decidiremos amanhã e nos fins de semanas que se seguem. Para todas as provas, levo a certeza de que fiz o possível e o pedido para que Deus me ilumine. E que comece a maratona de vestibulares e, com sorte, de aprovações!
Escrita em 30/10/2012
Sou a expressao maxima da racionalidade humana. Nao choro por qualquer motivo, nao falo sem pensar. Vivo na ditadura de minha mente - e a censura imposta nunca foi tao grande. Nao ajo impulsivamente e o impeto no meu vocabulario eh sinonimo de arrependimento e martirio. Sofro absurdamente por meus erros, pela incapacidade humana da perfeicao. Penso demais, falo de menos, condeno-me. Focada em meus organizados pensamentos, esqueco de organizar minha vida, esqueco ate de sua existencia. Vivo por planos e odeio correr riscos. Sou monotonamente previsivel e nada divertida. Esqueco de rir por motivos bobos as vezes, devia faze-lo mais. Claramente, sou extremamente autocrítica e punitiva. Conheco-me como a palma da mao. Sou mais plana que as personagens romanticas. Sou menina tentando ser mais humana do que maquina. Vem ca, chora no meu ombro e me ensina a sentir, a gritar e ter coragem para desabafar. Ensina-me a confiar. Ensina-me a ser mais animal - na mais irracional das maneiras.
Escrita em 17/09/2012
De repente, o passado parece tao inocente. Eu acreditava que tinha toda minha vida planejada, que cada um era senhor de si mesmo. Eu tinha problemas tao tolos e que pareciam gigantes. Eu chorava com mais frequencia, mesmo quando me faltavam motivos. Eu era uma boba feliz por nao prever o futuro. Hoje, restam-nos as lutas e as lembrancas dos - remotos - tempos de paz. E tudo parece tao distante! Mas com aisso, eu ainda sorrio muito - talvez umais do que antes. Passo dias explodindo por dentro, mas como disse Drummond, 80% alma de ferro. Sofro por sofrer, sofro pela dificuldade de admiti-lo. Rio porque riem os outros, que choram porque sua blusa favorita estragou. Rio porque dizem que cura a dor. Rio porque nao ha nada que eu possa fazer. E como doi! Rio porque o tempo me sacaneia, tao lerdo como nunca. As vezes, desejo gritar, tao alto que meus proprios problemas fugirao! Qualquer dia eu faco isso, extravaso- e que utopia. Ontem mesmo, o futuro era logo amanha. Hoje, ele parece tao distante quanto eu de mim mesma - e isso e grande! Quem sabe amanha eu acorde e esteja tudo bem. Quem sabe esse amanha demore a chegar. Quem sabe algum dia eu pare de derramar aos prantos as inquietudes de meu secreto e apertado coracao. Ja nao tenho certeza de nada nessa vida e de que adianta ter? Nos nao temos poder algum. Deus sabe o que faz. Eh impossivel nao acreditar que tudo nessa vida tem um propósito, so somos muito pequenos para entende-lo. Esse deve ser consolo. A gente precisa de um refugio. A gente precisa de fe - em Deus, em nos mesmos e na vida.
Escrito em 01/09/2012
Ela senta em um canto, pensa em ajoelhar, mas nao ha forca, entao, reza. Agradece os bons dias - e quantos o foram! E dificil manter-se firme nos mals - inexplicaveis - tempos. Sao os pesadelos que a perseguem, as noites mal dormidas e a incerteza da forma do amanha. E as lagrimas - elas que jamais foram tao frequentes. Sempre soube que seu maior medo nao dizia respeito a si propria, a bichos ou palhacos, mas ao amor, ao seu bem de inestimavel valor, a sua familia. Quando era mais nova, ela pensava saber o que era angustia, mas fora um erro bobo de criança. Angustia e precisar - e ter motivos - para chorar e nao poder. Eh o esforco para retirar-se da posicao de vitima, e o coracao sem consolo. Nao se atreve a chamar de tristeza, na verdade, teme-a imensamente, velha (des)conhecida. E no travesseiro molhado, ela volta-se para o ceus, atreve-se a cantar a musica que tantas vezes a consolou e decide canta-la por aqueles que ama. E acima de tudo, sabe que deve confiar na protetora, Nossa Mae, e em Deus, pois ele trilha os caminhos segundou sua vontade, que deve ser a correta, a compreendamos ou nao. Ela senta em um canto, pensa em ajoelhar, encontra forcas e o faz. Em seguida, enxuga os olhos e levanta-se rumo a mais uma semana - com fe e agradecimentos.
Escrito em 11/06/2012
É nos tempos dificeis que se deve olhar para frente. Nao devemos permitir que a nostalgia de um passado mais do que feliz se oponha ao vazio - assim mais profundo - de um futuro incerto. Eh com toda a forca que devemos ser otimistas, esquecer de numeros e mas possibilidades. Eh com uniao que devemos enfrentar os obstaculos juntos, servindo um de apoio ao outro, impedindo a queda de de qualquer um de nos. Acima de tudo, eh blnos tempos dificeis que se deve olhar para cima. Rezar - como tantas vezes fizemos para agradecer ao longo da vida - e ter fe, acreditar com toda a mente e coracao. Afinal, Deus sabe o que faz.
Escrito em 10/06/2012
Chega o Natal, de repente, sem tempo para nostalgia ou canções de fim de ano. Apressado, foi-se também o agitado verao, planos realizaram-se, ficam as boas lembranças e nosso desejo de voltar, de reviver e cravar em nossa mente cada detalhe. E eu, que ando com o futuro decidido, flagro-me agradecendo pelo passado, o qual ainda vive em mim, os dias de um ano de risos, novas amizades e metas. Em 2011, descobri a capacidade de mudar, o poder da comunicação, jdo falar, dos desejos e sonhos, caminho para ser feliz, comigo e com todos aqueles que me cercam. Nem todos foram bons dias, mas felizmente, nenhum teve motivo para ser ruim. Seria impossível contar quantas pessoas conheci, aqueles em que o contato limitou-se a um sorriso, os que pareciam se amigos de longa data e aqueles que, de fato, espero que o sejam. Não substituirão, mas poderão curar o espaço daqueles que pelas alterações do tempo, de bons amigos tornaram-se conhecidos cujo telefone não temos coragem de discar. Foi um bom ano, graças a Deus (e se aqui uso tal expressão não pretendo banaliza-lá como e comum, e sim, sinceramente, busco agradecer). Nunca fui boa em despedidas, com lagrimas nos olhos e carência de palavras. Mas, ao contrario, sempre fui capaz de enfrentar situações difíceis. Sendo assim, creio que estou pronta para um novo ano, novos hábitos e desafios mais árduos. Feliz ano novo para mim, para voce, para nos, para todos! Ps: ferias, por favor, atendam meu apelo e se tornem eternas!
Escrito em 25/12/2011
sábado, 20 de outubro de 2012
Por motivos e objetivos
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Inspirado por Sociedade dos Poetas Mortos.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Folha do diário - 11/12 de abril
O tempo anda escasso, é verdade. Os dias são curtos e ocupados. Já não há as folgas e oportunidades para cultivar a preguiça. Chega a ser um atrevimento fazer o que faço nesse instante, roubo momentos do meu sono pelo bem de minha mente. Completo 17 anos amanhã. E nunca pareceu tão estranho fazer aniversário como desta vez. Eu sempre espero a nostalgia, o peso mental de um ano a mais. Mas faz dias que pego-me respondendo que já tenho a idade que completo. Não tive tempo para refletir sobre anos, sobre a brevidade da vida, para contentar-me, para planejar comemorações (mas ganhei uma surpresa, oh!). E estranhamente, o que eu espero desse aniversário são abraços. Não sou do tipo de pessoa que adora contato – fria, quem sabe – mas sei que faz bem, calor humano, afeto ou como chamem. Talvez essa seja a melhor parte de completar anos, de repente, parece que todos se importam – e eu que não o faço em aniversários alheios. Quero comemorar! Afinal, faltam 365 dias para os 18, para a carteira de motorista, alguns dias a menos para a sonhada universidade. Por mais que o ano seja árduo, por assim dizer, enfrentando obstáculos antes desconhecidos, que amedrontaram, amedrontarão e que passaram e passarão, haverá recompensas no final – e meu otimismo sempre presente! Pode soar como um egoísmo tamanho, pois todos pedem, mas ninguém conta, e eu que sempre fui muito sincera o farei : que Deus sempre me abençoe, que me permita ser feliz. E acima disso, que Deus abençoe aqueles que amo, pois essa é a condição para que o segundo pedido anteriormente feito se realize. O relógio marca 00:01. É tarde e já posso calcular os minutos que terei para dormir, o que já deveria estar fazendo. Opa, quase esqueci: é oficialmente meu aniversário. Parabéns para mim, boa noite!
(e eu não tenho um diário, aceito de presente, brincadeirinha haha)
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Instruções
Sente ao meu lado e escute minha história. Palavra por palavra, lágrima por lágrima, sorriso por sorriso. Ouça-me contar das bobeiras da minha cabeça de criança, dos desastres corriqueiros, dos embaraçosos fins de semana, da vergonha que finjo ter, das tentativas frustradas de mudar. Pergunte sobre minhas aspirações, meus planos para um futuro incerto: da faculdade, dos poucos amores, das viagens a Praga e a Dubai, da família, do nome que darei aos meus filhos, da felicidade que buscarei. Concorde quando tiver vontade, se oponha as minhas idéias e assista-me discutir por horas tentando provar que estou correta, são meus pensamentos tão insólitos. Entenda quando minhas respostas não forem capazes de deixar meus pensamentos, não são segredos, mas memórias minhas, e só minhas, perdoe meu egoísmo. Deixe-me só se não puder compreender-me, tentarei com todas as minhas forças não guardar as mágoas, mas com o gênio tolo que tenho, sei que falharei. Ignore minhas irracionalidades e imperfeições. Permita-me ser aquilo que sempre quis, que sempre fui e nunca soube.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Com bastante cafeína, por favor.
Eu tomo café agora. Com leite e bastante açúcar. Cada coisa há seu tempo, aos poucos a gente consegue. Lembro-me do quão amargo costumava ser, das crenças de jamais bebê-lo,era coisa de adulto.Eu queria mesmo era leite com Nescau. Talvez tenhamos crescido. Mudado. Fazendo escolhas diferentes. Conhecendo novos mundos e perspectivas. Tendo responsabilidades e quem nos cobre, nossa consciência provocando. Vestibular, línguas, sonhos, viagens, preocupações, problemas alheios para escutar, desvios, desilusões. Eu sempre fui nostálgica. Vivendo o passado. E de repente, acordei, caí em meus tempos, tentando fazê-los melhores. As pessoas não ajudarão, fazendo suas próprias vidas, acreditando que tudo acaba amanhã. Eu não creio em fim do mundo. Encho minha mente com tudo aquilo que se encontra em minha frente para não parar. Aulas, filmes, histórias alheias. E percebi que ainda tenho um mundo para descobrir. Lugares a conhecer, livros a ler, pessoas para conversar, histórias a ouvir, sorrisos a despertar, amores a criar. Presente e futuro. Tanto, tão pouco tempo. Preciso de uma xícara de café para manter-me acordada, sem perder o fôlego, preto, por favor. Será duro, eu sei, mas hei de me acostumar, café amargo como o mundo real, com o benefício de não me deixar perder um instante. Mas que mal fará um leite com Nescau de vez em quando? Para lembrar-me, sentir o gostinho de infância e me fazer dormir em paz e sonhar com os anjinhos. Boa noite.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
e se a gente decidisse mudar?
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Devaneios de um mês inteiro por parágrafos.
Ando, como todos: desapontada e desapontando. A dúvida do qual me faz mais mal já não permeia meus pensamentos, desapontando; e como me entristece!
Queria imergir-me nesse universo paralelo, só, fora de mim mesma, mente e defeitos. Sem meus erros, com os quais não aprendo tanto quanto sofro.
Senhor! (Ah, como gostaria de utilizar essa interjeição fora de meus pensamentos; é tão leve, como tudo deveria ser) Sou perfeccionista demais, certa demais, neurótica demais, (não digo metódica demais pela minha tamanha desorganização, mas meus pensamentos são catalogados e guardados onde não se pode encontrar – a fuga de alguns me molesta imensamente). Tão politicamente correta! Uma imagem e tanto! – e meus secretos devaneios.
Estou a ver estrelas, estou a ser estrela. Tão longe, tão perto. Todo brilho ofuscado pelas luzes da cidade. Só se pode ver estrelas no campo, onde não há gente para escondê-las, tampouco, infelizmente, para admirá-las.
Tão dúbia assim como sou. Feliz, infeliz. Passa tempo, não passa tempo. Sorrisos e prantos. Tão confiante, tão insegura.
Cada parágrafo, uma idéia. Cada idéia, um sentimento. Cada sentimento, a incompreensão. Toda incompreensão, angústia. Alguma angústia, algum texto. Todo, cada, algum texto...nada, não leva a lugar nenhum. A gente somos inútil. “Tudo o que sei é que nada sei”, sábio mesmo foi Sócrates.